As casas são brancas, com barras pintadas de amarelo forte, no Crato, em pleno Alentejo, respiramos a calma típica do Sul.
O Crato é povoação muito antiga, com testemunhos arqueológicos que remontam ao megalitismo. A existência de várias antas, provam que o território foi povoado desde o Neolítico.
É um município que ficou profundamente marcado pela ocupação romana, como vestígios principais desta época podemos encontrar as pontes das ribeiras de Seda e Chocanal e os restos da ''vila'' romana da Granja.
No Crato, estamos em terras da antiga Ordem de Malta. Caminhando pelas ruas estreitas e de chão empedrado, a cruz de oito pontas vai-nos surgindo aqui e além, testemunhando a importância dessa Ordem na história desta região.
O nome e vivência da Ordem de Malta e de D. Álvaro Gonçalves Pereira, 1º Prior do Crato e Pai do Condestável, aqui deixaram marcas importantes tais como: o imponente Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa que foi mandado construir como sede da ordem, assim como o bonito Palácio do Grão-Prior, com possível autoria do Arquitecto Miguel Arruda, do qual resta hoje, a famosa varanda do Grão-Prior situada em frente da Casa do Largo.
A povoação de Flor da Rosa, que fica junto ao Mosteiro de Santa Maria de Flor da Rosa é também conhecida pela sua louça de barro, caracterizada por ser extremamente resistente ao fogo e por conservar a água sempre fresca quando surge em forma de púcaros, barris, alguidares e cântaros.
O Crato é sem dúvida uma vila pontuada por palácios que são belíssimos exemplos do glamour e requinte muito característico da época barroca.
Usufruindo deste ambiente de requinte, a vila Crato foi palco de inúmeros casamentos régios, realizados com toda a pompa e circunstância, ao longo dos tempos.
Hospedar-se na Casa do Largo é surpreender-se a cada cantinho, cada detalhe, cada objecto que revela muito mais que bom gosto, rebela o amor pelo que se faz, pelo que se vive! Sucesso!!!